Redes Ad Hoc

Agosto, 2009

Redes ad hoc sem fio não possuem estações rádio-base (ERBs ou pontos de acesso) para coordenação e controle, e toda a tarefa de acesso ao canal de comunicação é distribuída entre os próprios nós (ou usuários). Ou seja, não existe uma infra-estrutura de rede, enquanto que os nós podem ser fixos ou móveis. Resulta assim que essas redes são extremamente versáteis e têm um enorme potencial de serem bastante utilizadas no futuro.

As redes ad hoc devem possuir protocolos de comunicação descentralizados e que fazem pouco uso de recursos computacionais e energia dada a falta de infra-estrutura. Estes protocolos devem ser testados sob condições que procurem retratar os mais diversos cenários práticos que um usuário deste sistema pode encontrar. Neste contexto, o efeito da mobilidade em redes ad hoc tem sido estudado por diversos autores interessados em investigar os sistemas e procolocos de comunicação sob condições de uso que reproduzam as situações de usuários em movimento que utilizam a rede. A dinâmica da mobilidade pode interferir fortemente nos resultados de análise de desempenho dos protocolos. Dentre os vários modelos de mobilidade utilizados na literatura e nos simuladores para redes ad hoc, o Random Waypoint (RWP) é certamente o mais empregado. Já foi mostrado, porém, que o RWP sofre do problema de não atingir regime estacionário sob certas condições de seus parâmetros. Mais especificamente, foi provado que a velocidade média instantânea dos nós na rede cai a zero ao longo do tempo e isto tem impacto direto sobre o desempenho da rede. Mais preocupante é que vários autores têm testado diversos protocolos de comunicação sob estas condições, o que pode levar a resultados imprecisos ou até mesmo inválidos. Neste trabalho, nós propusemos uma alteração na forma de escolha da velocidade dos nós que permite ao RWP sempre atingir regime estacionário. Realizamos um estudo analítico da mobilidade onde mostramos como o regime estacionário é sempre alcançado com a nossa proposta, e apresentamos resultados de simulações que corroboram nossa análise.

Compartilhamento de Dados P2P

Junho, 2008

Durante esse trabalho desenvolvi tarefas relacionadas com o grupo de pesquisa Cooperative Multimedia Streaming, chefiado pelo Prof. Dr. Günter Schäfer. Uma das linhas de pesquisa desse grupo consiste em criar topologias de rede overlay para possibilitar o compartilhamento de recursos por meio de uma rede P2P. Foi esse o meu principal objeto de estudo.

Durante a maior parte do estágio estudei um simulador de rede chamado OMNeT++. Esse é um simulador de propósito geral que para suportar simulações de rede utiliza a plataforma INET/OMNeT++. Dediquei-me também ao estudo de hash tables distribuídas (DHT). DHT é uma classe de sistemas distribuídos que provê um serviço de busca onde cada nó da rede possui um grupo de recursos. Para possibilitar a busca de qualquer dos recursos contidos na rede, cada nó contém informações sobre alguns outros nós, de forma que, qualquer recurso possa ser encontrado percorrendo-se apenas uma pequena fração do total de nós presentes na rede.

Para implementação de simulações no OMNeT++, além da plataforma INET para suporte a simulação de redes, foram utilizadas as linguagens C++, para criação de classes que representam os componentes da rede e uma linguagem própria chamada NED, para descrever a topologia dos componentes da rede.

Reconhecimento Óptico de Manuscritos

Outubro, 2007

Reconhecimento de textos manuscritos é um importante problema com aplicação em diferentes casos, como, por exemplo, leitura automática de cheques; reconhecimento de endereços postais; indexação automática de documentos, entre outros. Esse trabalho abordou a problemática do reconhecimento de caracteres manuscritos em documentos históricos. Tratamos dos processos de segmentação de texto, com destaque para o algoritmo de segmentação de caracteres proposto durante esse trabalho, chamado de sliding window; extração de características usando o método de histogramas de projeção; e redes neurais artificiais (RNA) para classificação.

BABASSU

Setembro, 2007

Aqui faço um breve descrição do sistema desenvolvido por mim durante meu estágio no Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO. O presente estágio consta na execução de atividades práticas de manutenção e suporte ao sistema de envio de mensagens via broadcast, a fim de facilitar na divulgação de informações internas, bem como o estudo de novas técnicas e ferramentas que tornem tal atividade mais eficiente.


Investir na comunicação interna é investir no clima organizacional e em marketing também. Assim, se torna evidente, para uma empresa do porte do Serpro, a importância de se investir numa ferramenta como o Babassu. O processo de comunicação interna precisa ser valorizado e os canais que ele dispõe, disponibilizados de forma eficaz e atrativa para que realmente cumpram sua missão de integrar todo o quadro funcional de uma organização.

O Babassu (Broadcast Based System Suport) é um aplicativo que envia mensagens via Broadcast para um determinado usuário ou grupos de usuários ou todos os usuários da Rede interna do Serpro...